Ciclo de 4 conversas sobre " Porto: Territórios da Invisibilidade" Gente

Conversas no CPF : "Gente"

Ciclo de 4 conversas sobre " Porto: Territórios da Invisibilidade"

24 Fev Centro Português de Fotografia

No dia 24 de Fevereiro, às 15h30, teve lugar a primeira conversa do ciclo “Conversas CPF” -“Porto: Territórios da Invisibilidade” tendo a sessão sido aberta pelo Diretor do CPF Doutor Bernardino Castro e moderada pelo Doutor e Professor Mário Mesquita (FAUP / i2ADS), contando com a participação da Professora Doutora Anni Gunther Nonell (FAUP), do Professor Doutor Pedro Leão Neto (FAUP) e do Professor Doutor Pedro Ferreira (FPCEUP).

Territórios da invisibilidade, dialéticas entre a “cidade invisível” e a “cidade visível”, questiona e tenta compreender as permanências urbanas invisibilizadas, contemporâneas dos processos de transformação da urbanidade e do “ser urbano” na cidade do Porto, entre 2020 e 2023.

É objectivo deste espaço de reflexão tornar visível o invisível, na consciência que a fotografia é um suporte, um meio e um instrumento eficaz para espoletar a formulação de pensamento crítico sobre a condição urbana, servindo-se do Porto como grande “laboratório”.

Nesse sentido, as “Conversas CPF” acolhem o ciclo “Porto: Territórios da Invisibilidade” com a proposta de envolver a sociedade na consideração sobre a importância de esbater a banalização do “ver”, tendo como focos de debate “gente”, “espaço”, “construído” e “paisagem” e como campo a pedagogia e a didática do “olhar”.

As conversas decorrerão ao longo do ano de 2024 e terão como âncora imagens pertencentes a uma grande reportagem fotográfica realizada pelo autor.
A primeira destas 4 conversas terá lugar dno dia 24 de fevereiro no Centro Português de Fotografia e tem como tema "Gente".

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A CIDADE SOMBRA E O QUE NELA BRILHA

A CIDADE SOMBRA E O QUE NELA BRILHA

de Ana Mriam

 No dia 24 de fevereiro, pelas 16h, inaugura no MIRA FORUM a exposição A CIDADE SOMBRA E O QUE NELA BRILHA, com fotografias de Ana Miriam, curadoria de José Carneiro e texto de Heitor Alvelos.

A exposição reúne documentação fotográfica resultante de um projeto de etnografia visual, conduzido na cidade do Porto por Ana Miriam Rebelo, no âmbito do Doutoramento em Design da Faculdade de Belas Artes Universidade do Porto e acolhido pelo ID+ e pelo CEAU. 

A inauguração será acompanhada de uma chamada à participação, em que se convida o público a uma observação próxima e atenta da cidade e ao envio de contributos fotográficos que integrarão a exposição.

Com o apoio do Instituto de Investigação em Arte, Media e Cultura (ID+) (UIDB/04057/2020) e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PD/BD/150641/2020).

Exposição patente de 24 de fevereiro a 30 de março de 2024, no MIRA FORUM.

Ana Mriam Rebelo
Licenciada em Belas Artes pela Escola de Belas Artes de Bordéus (2005). Mestre em Criação Artística Contemporânea, pela Universidade de Aveiro (2019). Atualmente inscrita no Programa Doutoral em Design, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, é bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento do projeto de investigação "Identidades visuais e semânticas da cidade do Porto: um apuramento dos contributos da habitação informal". Membro do Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura (ID+) e do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU). Os seus interesses de investigação incidem sobre as experiências, percepções e representações do espaço urbano e as suas manifestações enquanto cultura visual.

OPORTUNIDADE | OPPORTUNITY

OPORTUNIDADE | OPPORTUNITY |
DISSERTAÇÃO EM VOLTA DA obra fotográfica de Luis Ferreira Alves

Desenvolvimento da Dissertação Final com um estudo sobre o universo da obra fotográfica de Luis Ferreira Alves.

MIARQ | AAI-CEAU-FAUP

U.Porto

O grupo de investigação Arquitetura, Arte e Imagem (AAI) oferece a oportunidade a finalistas do curso do MIARQ ou finalistas Erasmus na FAUP que queiram desenvolver a sua tese de dissertação final com base num caso de estudo em volta do universo da obra fotográfica de Luis Ferreira Alves.

O finalista selecionado irá desenvolver uma dissertação em torno da obra fotográfica de Luis Ferreira Alves. que será integrado no projeto de investigação Mapeamento Fotográfico da Arquitetura em Portugal: a influência da obra fotográfica de Luis Ferreira Alves para a disseminação e compreensão da arquitetura portuguesa a partir dos anos 80.

A realização de uma dissertação inserida neste projeto tem como objetivo despertar o interesse e conhecimento sobre a obra de Luis Ferreira Alves, bem como estimular o desenvolvimento de sentido crítico, criatividade e autonomia na investigação em Arquitetura, Arte e Imagem, com ênfase na fotografia e sua interseção com arquitetura.

O trabalho de dissertação será orientado pelo Prof. Doutor Pedro Leão Neto, coordenador do grupo de investigação Arquitetura, Arte e Imagem, e em colaboração com a Cityscopio – Associação Cultural / Edições scopio. No final do período do estágio, o finalista terá de elaborar um relatório, a validar pelo supervisor.

Os candidatos serão selecionados em função do mérito do Curriculum apresentado (formação académica e experiência internacional) e afinidade relativamente à área temática do trabalho proposto. Pretende-se que o candidato seja organizado e dinâmico, capaz de trabalhar em equipas interdisciplinares e cumprir responsabilidades em tempo útil.

Oferece-se:

- Integração e colaboração com o grupo de investigação AAI, pertencente ao centro de I&D da FAUP;

- Possibilidade de colaborar com Equipa ligada ao legado de Luis Ferreira Alves;

- Possibilidade de apoio e suporte da Casa da Arquitetura, nomeadamente através da possibilidade de consulta do Acervo de Luis Ferreira Alves que está no seu Arquivo;

- Possibilidade de concorrer a diversos programas de apoio:  Apoios e Bolsas Gulbenkian, Apoio às Artes DGArtes e programa de apoio a jovens – Bolsas de Estágio Santander – e Bolsas de Mérito – Apoio à Dissertação – SASUP – U.Porto.

Consulta de mais informação em formato PDF e no SIGARRA FAUP.

Envio de CV e portefólio para: 

info.aai@arq.up.pt

1ª edição do Project Rooms - Nuno Filipe Ferreira - Bienal'23 Fotografia do Porto

Videografia © Igor Sterpin

Participação da FAUP no Project Rooms - Ci.CLO - Bienal'23 Fotografia do Porto

Nuno Filipe Ferreira - Artista seleccionado pelo docente Pedro Leão Neto da Faculdade de Arquitetura do Porto da Universidade do Porto para integrar os Project Rooms da Bienal Fotografia do Porto em 2023

Nuno Ferreira em representação da FAUP fala sobre o seu projeto centrado num exercício de reflexão a partir da fotografia sobre as preocupações relacionadas com a transformação do território, do espaço público e do meio ambiente a partir do Metro do Porto.

Fragmentos Metro OPO "A cidade é um ser em constante mutação e agrega em si de uma malha de realidades que, habitando o mesmo espaço físico, fluem e se cruzam num permanente jogo de oposições ou complementaridades interdependentes. É algo que se torna aparente através dos sistemas de transporte urbano tal como é o caso do sistema de metropolitano do Porto que funciona como um importante instrumento de transformação dos espaços urbanos ao mesmo tempo que é um organismo catalisador de novas dinâmicas e vivências."

Project Rooms é um projecto da Bienal’23 Fotografia do Porto que apoia a criação de portefólios e promove encontros e oportunidades de networking entre artistas emergentes e profissionais das artes.A Bienal Fotografia do Porto é organizada e produzida pela Ci.CLO e financiada pela Câmara Municipal do Porto e pela Direção-Geral das Artes, com o apoio mecenático do Banco BPI da Fundação "la Caixa", com o apoio institucional da Comissão Nacional da UNESCO e uma rede de vários parceiros estratégicos a nível nacional e internacional. 

Foram 6 os artistas emergentes seleccionados pelas 6 escolas de arte parceiras da Bienal'23 Fotografia do Porto para integrar os Project Rooms.

Project Rooms têm como intenção apoiar a produção de um portefólio sobre os projectos de final de curso, para ser apresentado a profissionais das artes — Pablo Berástegui, diretor da Galeria Salut au monde!, e os diretores artísticos da Bienal Fotografia do Porto, Jayne Dyer e Virgílio Ferreira - e público geral.

Artistas emergentes

• Catarina Braga (FBAUP)

• Mário Santos (ESAP)

• Nuno Ferreira (FAUP)

• Paulo Malafaya (FBAUL)

• Rita Queiroz (Escola das Artes UCP)

• Rita Silva (ESMAD)

Os professores responsáveis por acolher os projetos em cada instituição de ensino também participaram no evento, nomeadamente José Carneiro da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, o professor Carlos Lobo da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, o professor João Leal da Escola Superior de Media Artes e Design, o professor Pedro Leão Neto da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, o professor Rogério Taveira da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e o professor Rui Lourosa da Escola Superior Artística do Porto.

Project rooms

Fotografia / Photography © Pedro Sardinha

Participação da FAUP no Project Rooms - Ci.CLO - Bienal'23 Fotografia do Porto

Teve lugar no passado dia 21 de junho pelas 19 horas, no Batalha Centro de Cinema, a apresentação dos 6 artistas emergentes seleccionados pelas 6 escolas de arte parceiras da Bienal'23 Fotografia do Porto para integrar os Project Rooms — no Batalha Centro de Cinema, às 19h.

A apresentação por parte dos artistas emergente assinalou o início da primeira edição dos Project Rooms, que têm como intenção apoiar a produção de um portefólio sobre os projectos de final de curso, para ser apresentado a profissionais das artes — Pablo Berástegui, diretor da Galeria Salut au monde!, e os diretores artísticos da Bienal Fotografia do Porto, Jayne Dyer e Virgílio Ferreira - e público geral.

Artistas emergentes

• Catarina Braga (FBAUP)

• Mário Santos (ESAP)

• Nuno Ferreira (FAUP)

• Paulo Malafaya (FBAUL)

• Rita Queiroz (Escola das Artes UCP)

• Rita Silva (ESMAD)

Nuno Ferreira em representação da FAUP falou sobre o seu projeto centrado num exercício de reflexão a partir da fotografia sobre as preocupações relacionadas com a transformação do território, do espaço público e do meio ambiente a partir do Metro do Porto.

Os professores responsáveis por acolher os projetos em cada instituição de ensino também participaram no evento, nomeadamente José Carneiro da Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, o professor Carlos Lobo da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, o professor João Leal da Escola Superior de Media Artes e Design, o professor Pedro Leão Neto da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, o professor Rogério Taveira da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e o professor Rui Lourosa da Escola Superior Artística do Porto.

Ciclo AAI - Conferências, Debate e Aulas abertas "Retrato e Auto-representação: intersecções entre o Desenho e a Fotografia” com Ricardo Leite

Ciclo AAI - Conferências, Debate e Aulas abertas
”Retrato e Auto-representação: intersecções entre o Desenho e a Fotografia”

Convidados: RICARDO LEITE

10 de JANEIRO | 14h30 - 16h00 | (QUARTA-feira) - SALA DO JANELÃO - FAUP 

Irá realizar-se no dia 10 de Janeiro de 2024, 4.ª feira, 14h30, na Sala do Janelão da FAUP mais uma sessão do ciclo de Conferências, Debates e Aulas Abertas Arquitectura, Arte e Imagem (AAI), com a moderação de Pedro Leão Neto e aberta a toda a comunidade académica da U. Porto,, com especial enfoque para os alunos das unidades curriculares de Fotografia de Arquitectura, Cidade e Território (FACT) do 2º Ciclo e de Comunicação de Projeto de Arquitectura (CAAD I e II) do 1º Ciclo da FAUP, contando com a presença do Professor Doutor Ricardo Leite, que leciona nas disciplinas de Desenho 1, 2 na FAUP (FAUP).

A aula aberta consistirá numa exposição informal e discussão alargada sobre o significado do exercício de retrato e as possíveis interseções entre o desenho e a fotografia, tendo como mote um conjunto de projetos de Retrato de Estudantes da unidade curricular de FACT.

A aula aberta consistirá numa exposição informal e discussão alargada sobre o significado do exercício de retrato e as possíveis interseções entre o desenho e a fotografia, tendo como mote um conjunto de projetos de Retrato de Estudantes da unidade curricular de FACT.

Equacionando o retrato como algo mais abrangente do que a materialização da "geografia de um rosto" (ultrapassar o que é meramente ótico), esta aula aberta procura refletir sobre o processo de construção do retrato (tempo e espaço) e a sua experiencia (interação, intuição, sentidos), tendo como pano de fundo um conjunto de projetos fotográficos de Retrato.

Neste contexto, o do Retrato, as possíveis intersecções entre desenho e fotografia serão tema a desenvolver na nossa intervenção. O facto de o tema aqui abordado cruzar o desenho e a fotografia possibilita discorrer em conjunto sobre alguns aspectos que parecem ser pertinentes neste contexto. Comecemos pela técnica e tempo implícitos na execução de cada uma destas formas de representação. Entre a realidade óptica da fotossensibilidade da cãmara e as suas metodologias práticas e a realidade perceptiva de quem faz uso dos materiais de desenho, entre o disparo da câmara fotográfica e o movimento e pressão da mão que conduz o lápis para fazer um retrato, parece, a um primeiro olhar, não haver lugar a muitos pontos de contacto. Desde logo, os tempos de cada uma destas abordagens distinguem-se claramente. Contudo, o interesse em torno desta questão poderá passar por tentarmos aprofundar não somente o que de comum terão, mas também o que as suas diferenças poderão trazer de partilhável.

Partindo do princípio de que ambas as técnicas de representação procuram a fixação das particularidades fisionómicas de um ou mais indivíduos chegamos de imediato a um ponto comum: o modelo. Este será o nosso alvo, com o seu inconfundível e complexo elemento de destaque: a cara.

Através da realização destas aulas abertas pretende-se contribuir para a criação de um espaço de exploração, debate e reflexão de ideias em torno de novos caminhos de investigação sobre o espaço público, com um enfoque em dinâmicas emergentes de transformação urbana e a utilização da imagem com especial incidência pela fotografia como instrumentos de pesquisa e comunicação. 

Estas sessões são abertas a toda a comunidade académica e a entrada é gratuita. 

Notícia no Sigarra / FAUP

Enquadramento 

A organização destas conferências / debates / aulas abertas é da responsabilidade da organização do grupo de investigação Arquitetura, Arte e Imagem (AAI / CEAU / FAUP).

O objectivo geral destas actividades tem sido o de promover uma ampla reflexão sobre o contributo das imagens na compreensão da realidade e na construção de imaginários, entre o documento e a ficção, entre a reprodução e a manipulação, entre o analógico e o digital. Estas actividades têm vindo a integrar diversas acções ligadas ao universo da imagem contemporânea, mais especificamente à fotografia, permitindo também a participação de grupos e cidadãos exteriores à academia, abrindo desta forma as universidades à sociedade civil e a outras instituições. 
No universo da Imagem, a Fotografia é objecto de particular interesse, sendo explorada e analisada de forma crítica como um instrumento de registo e investigação numa perspectiva Inquisitiva, Curatorial e Comunicativa. O espaço privilegiado para esse registo e investigação fotográfica é o da Arquitectura, entendida como um universo amplo que integra simultaneamente os níveis macro e micro da transformação do Território e da Cidade e as suas múltiplas Vivências.  

Com o apoio institucional da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), da Reitoria da U. Porto e da scopio Editions, este Ciclo de debates AAI – Arquitectura, Arte e Imagem estará muito ligado à exploração da imagem e fotografia como instrumentos de reflexão sobre a transformação do espaço público.  
 

Biografias 

Ricardo Leite (FAUP)

Nasce no Porto em 1970. Licenciado em Artes Plásticas Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) em 1999 com a média final de 14 valores. De Outubro de 1998 a Abril de 1999 estuda na Universidade de Salford (Reino Unido) ao abrigo do programa Erasmus.
De 2000 a 2010 desempenha funções de docente como assistente convidado na ESAP (Escola Superior Artística do Porto). De 2010 a 2016 tem desempenhado as mesmas funções como docente nas Faculdades de Belas Artes (FBAUP) e de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP).
Em 2016 finaliza o doutoramento em Arte e Design na FBAUP com o título Ao espelho o Eu é outros – o auto-retrato nu, pintura e desenho.  É formador nos cursos livres de desenho de figura humana da FBAUP desde 2006. Em 2000 participa, com um retrato, na Exposição do BP/Amoco Award na National Portrait Gallery, Londres (de 21 de Junho a 1 de Setembro) e Aberdeen Gallery, Aberdeen (de 28 de Outubro a 9 de Dezembro). Nesse ano vence o Prémio da I Bienal de Pintura Arte Jovem de Penafiel. Em 2006 é-lhe atribuído o Prémio Revelação de Pintura Caixa Geral de Depósitos / Centro Nacional de Cultura. Em 2014 realizou o retrato oficial do Professor José-Augusto França que agora é propriedade da Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa. Tem desenhado personalidades da vida cultural nacional: O arquiteto Álvaro Siza, o filósofo Eduardo Lourenço, os escritores Richard Zimler e Mário Cláudio, os pintores Júlio Pomar, Nikias Skapinakis e Jorge Pinheiro, o pianista António Rosado entre outros.

Pedro Leão Neto (AAI / CEAU / FAUP)

Pedro Leão Neto é investigador e professor na FAUP desde 2007 na área de Comunicação de Arquitetura e Fotografia, sendo o regente dos cursos “Projeto de Arquitetura Assistido por Computador e Fotografia” (CAAD) e “Fotografia de Arquitetura, Cidade e Território” (FACT). É coordenador do grupo de investigação Arquitetura, Arte e Imagem (AAI) integrado no centro de I&D da FAUP, diretor da associação cultural Cityscopio e fundador e coordenador editorial da scopio Editions e da sua plataforma aberta scopionetwork. É autor e editor de mais de 40 publicações, entre os quais se destacam Um Outro Olhar Sobre Obras de Álvaro Siza Fotografia Documental Contemporânea sobre Arquitetura Portuguesa, Pedro Gadanho - Paolo Rosselli - A Talk on Architecture in Photography: Photographs by Paolo Rosselli (2018) e CONTRAST II: A Fotografia no Ensino Superior (2022); Investigador Responsável (IR) de vários projetos nacionais e internacionais financiados por fundações públicas como a DGartes e FCT, sendo atualmente um investigador ligado ao projeto SizaATLAS. Filling the Gaps for World Heritage e editor-inb-chief da revista científica indexada Sophia Journal AAI.

KOL

KOL

by Alexander Binder

What excites me is to use the medium of photography to explore the otherworldly and surreal. I'm not interested in conceptual work or depicting a specific situation, but in emotions and the often dreamlike quality of our memories.

By using optical toys, self-made lenses and vintage camera objectives I am trying to switch off the analytical part of the mind and create a situation that brings these abstract ideas to life.

Like inkblot images, the photographs initially have no narrative. Only through experiences and emotions does a finely branched interplay develop. And thus a personal reading - as it hopefully also arises individually within each viewer of my photography. There is no rational »understanding« for my photo series. The photographs should be felt rather than understood.

Bio

Alexander, who cites the art of French symbolist Odilon Redon and the aesthetics of the 60s progressive rock movement as inspiration, merges digital and analog photography by combining modern SLR cameras with old and self-made lenses.

His photographs are characterized by blurs, aperture spots, vibrant colors and random reflections. In this way, his works escape the high-tech world of modern camera systems and smartphones that strive for perfection.

He currently lives, works and meditates in Southwest Germany.

Website: https://alexanderbinder.org/

Instagram: https://www.instagram.com/zauberey/

Rain Continues to Fall

Rain Continues to Fall

by Dom Ashton

This body of work is an acknowledgment of our innate connection to the earth. A reminder of our need to love the natural world as an extension of ourselves. An invitation to de-centre ourselves from our illusory perspective of the world. The images also search for how we can accept and embrace mortality, and the ephemeral nature of our own consciousness, as part of our role as living beings. Perhaps we can find solace in knowing that long after we have returned to the earth, something continues - the birds sing, the wind moves through the trees, and the rain will continue to fall.

Bio

Dom Ashton is a photographer from the north west of England, currently living in the midlands. Using a combination of digital and analogue techniques, their quiet images evoke environmentalist and existential themes such as entropy, transience, and humanity's place within nature.

Website: https://www.domashton.co.uk/

Instagram: https://www.instagram.com/domashton_/

Beneath Mercia

Beneath Mercia

by Joe Charrington

...a lot of the time, my work is concerned with human interaction with the landscape of Sussex.

Beneath Mercia most notably takes this interaction and places a bookend some time back, a time when we fully relied on the land to live, and takes another bookend and places it in the present...Within these boundaries I wanted to depict a county, or country even, that was longing to step back into these traditions and ways of living that echoed down family trees, faint memories still alive in the synapses of our psyches...

Beneath Mercia is in no way an answer to the dissonance in our relationship to The British Isles. To me it asks: Where are we? Where were we? And how does that fit into our lives today?

Bio

Joe Charrington (b. 1999) is a British photographer working mainly in and around East Sussex. The British isles are woven with stories, tales and secrets that have been passed down through cascading lines of generations. Charrington's photographs explore the dissonance, connections and bindings that underpin our relationship to the past and the landscape it blankets.

Website: https://www.joecharrington.co.uk/

Instagram: https://www.instagram.com/joecharrington/

Book: https://unit33shop.bigcartel.com/product/beneath-mercia-by-joe-charrington

Echoes

Echoes

by Náhir Capêlo

Nas transformações e interações entre matérias existe algo de muito interior, algo que vem de dentro e regressa de fora. Torna-se difícil definir extremidades e limites entre as coisas. Entre aquilo que rodeia e aquilo que é rodeado, aquilo que contém e o que é contido, entre a lava e a rocha ou entre o mar e a poça.

Bio

Náhir Capêlo frequentou o Curso de Artes Visuais - Fotografia da Escola Superior Artística do Porto (2015-2018) e o mestrado em Artes Plásticas- Intermédia da FBAUP. Participou no ciclo de performances de Hamish Fulton organizado pela Mezzanine no Porto (2017). Integrou as exposições coletivas "Do Not Touch Fresh Paint" (2018) com curadoria de Juan Luis Toboso no Espaço Mira; "Playlist #25" (2018) projeto curatorial de Nuno Ramalho no Café Candelabro; na exposição "Da utilidade e desvantagem da história para a vida" (2019) com curadoria de Eduarda Neves (Ci.Clo Bienal de Fotografia do Porto). Integra o projecto curatorial DA ABSTRACÇÃO [ou a ocupação em demasia com um objecto].

Instagram: https://www.instagram.com/nahi.ir/

Devotional

Devotional

by Fernando Maselli

Devotional is a documentary project that explores the places, practices, and structures of popular religiosity in Argentina. It delves into the phenomenon of spontaneous canonizations of apocryphal saints and the collective acceptance of certain sites as sacred. This project serves as a catalog of dissident architectures and offerings, reflecting contemporary mestizo religiosity.

In Latin America, following European colonization, a unique religious syncretism emerged as a result of the blending of diverse cultures in these regions. In Argentina, this syncretism found particular significance in remote and marginalized areas of the northwest, where many indigenous cultures were decimated due to Spanish evangelization. This setting, combined with the influences of African religions and gaucho folklore, created fertile ground for the emergence of numerous popular cults.

These cults often revolve around real individuals who lived in these regions and, owing to circumstances related to their lives or deaths, have been elevated to the status of saints with the perceived ability to perform miracles.

While it's challenging to categorize these popular saints strictly, there are some common themes among these devotions. For instance, figures like Difunta Correa or Gilda, who met tragic ends, are seen as embodying sanctity through enduring suffering. Others, such as Miguel Ángel Gaitán and Pilarcita, who died prematurely, are revered as "little angels," while Gauchito Gil and Bailoretto represent defiance against established authority. These cults express their devotion in ways reminiscent of Christianity, including prayers, touching and kissing of images, pilgrimages to their burial sites, lighting candles, offering flowers, and making votive offerings or fulfilling promises.

The sanctuaries themselves, like the cults they represent, are characterized by their collective, heterodox, and mestizo nature. These structures are built through generous donations, often using recycled materials, and they differ significantly from institutional sacred geometry or standardized monumentality. These profane sanctuaries stand as intricate and multifaceted visual evidence of spontaneous religiosity, offering a genuine reflection of the customs and concerns of the people in these regions.

Votive offerings also hold significant importance in these devotions. Consequently, these communal architectures are adorned with a myriad of diverse objects, representing the heartfelt expressions of those who participate in these unique religious practices.

Bio

Born in Buenos Aires, Fernando Maselli initially pursued Fine Arts and later relocated to Madrid, where he currently resides. His work has earned numerous accolades and has been showcased on the global stage, including exhibitions at prestigious venues such as the Copenhagen Photo Festival (Denmark), Guernsey Photography Festival (UK), PHotoESPAÑA (Madrid), International Biennial of Photography Fotonoviembre (Spain), Foto Museo Cuatro Caminos (Mexico), PhotoImagen Photography Festival (Dominican Republic), W-CA Contemporary Landscape Photography Open (UK), NordArt (Germany), SCAN Tarragona International Photography Festival (Spain), Lima International Book Fair (Peru), Youth Arts Award Complutense University (Madrid), ITAÚ Fine Arts Award (Argentina), University of Navarra Museum (Spain), and Contemporary Art Museum of Coruña (Spain). Additionally, he has authored two books, one of which is part of the esteemed Kursala collection at the University of Cádiz.

In recent years, the core focus of Fernando Maselli's artistic practice has centered on extensive research into diverse interpretations of landscapes across various cultures and historical eras. For Maselli, the act of photography is both an action and an immersive, emotional experience. Through journeys to remote locales, he translates his fascination with notions of "nature" into dynamic interpretations that encompass themes of beauty, the sublime, human architectural interaction, and the sacred. Throughout his career, he has drawn inspiration from classical painting, literature, Western aesthetics, and philosophy.

Website: https://www.fernandomaselli.com/

Instagram: https://www.instagram.com/fernando.maselli/

Encounters

Encounters

by Boris Snauwaert

“Encounters” is a loose, slowly growing collection of portraits I made throughout the years. Here’s a few of them.

I love how a photographic portrait can be a document of the interaction between the person(s) standing before the lens and the photographer. A small record of an encounter.

There is so much to read in a portrait.

Bio

Boris Snauwaert is a photographer living and working in Gent, Belgium.

Website: https://svartdal.format.com/

Instagram: https://www.instagram.com/vogelmuur/

Far Away From The Place Where You Are

Far Away From The Place Where You Are

by David egan

This work is a response to my own personal anxieties and desires to be alone. It is about a search and struggle to find a safe space. It is about home, it is about my love of nature and want to be in it, it is about connecting to something, it is about loss, it is about repetition, it is calm, it is about life and death, it is about a destination.

Over time I have come to realize that the area that I have chosen to return to and photograph represents those feelings for not just me but many people. All of the photographs from this series were made in and around the Salton Sea, in Southern California. Once a bustling vacation destination of the 1960’s and 1970’s, it has slowly become a place that is struggling to survive. The sea itself is evaporating and filled with dead fish and birds. There is a smell in the air. There are unruly people that want to be left alone. There are homes and structures that have been abandoned. It is occupied by a lot of people looking to avoid societal norms as well as those who just can’t afford to live anywhere else. It is one of the hottest places in the country. It is an unstable desert landscape. It is beautiful.

Bio

David Egan is an American photographer raised in the Washington metropolitan area now residing in Los Angeles, California. He creates long-term bodies of work focusing on the changing American landscape. Egan is primarily known for his large format long exposure color night landscape work in the state of Nevada. His work has been exhibited throughout the United States.

Website: https://www.egandavid.com/

Instagram: http://instagram.com/baronegan

The mooring island

The mooring island

by Bartolomeo Rossi

I traveled to Iceland driven by a force that carried me north to try to understand why in a landscape completely foreign to me, I felt at home, protected by the walls of an imaginary refuge. Without giving me answers, I realized that this land has managed to ignite the sparks of memory in me, stimulating my unconscious to recognize places and objects as familiar even though I met them for the first time on my journey. So traces have become signs, objects have become childhood memories and an unknown land has become home.

This is the story of my relationship with the island; land of "ancient solitude" as Manganelli defines it on his book Isola Pianeta, it is this feeling of solitude, not sought but somehow necessary, that carried me along the endless coasts of the west fjords.

The path I trace guides me inside this refuge made of land and sea, finally aware that home has never been so close.

Bio

Bartolomeo Rossi (1993) is an Italian photographer. From 2017 to 2019 he attended the master's degree in contemporary image at Fondazione Modena Arti Visive, which ended with the acquisition of his diploma project Camera Mia by the foundation’ collection. In 2015 he meets Iceland and his landscapes, which lead him to return to the island for the following five years. The project The mooring island develops from these trips.

His research has always been centered on the landscape and on the intimate and private perception of it, with a particular interest in the roots that bind an individual to his imaginary.

Website: https://www.bartolomeorossi.com/

Instagram: https://www.instagram.com/bartolomeeo/

Dream Moons

Dream Moons

by Yurian Quintanas Nobel

A full moon was watching me in my sleep, but I could not see her in my dream. She traveled throught the spaces to pull me into her world. She found me alone and caught me unprepared.

Her gravitational pull was effecting everything, the way it effects the oceans. Although everything looked unestable and confusing, I knew that from this moment on she was in custody of my being.

Unreachable sunny day outside. A thin mesh kept it far. I felt lost and dazed. Something happened in the past. Why did the sun looked so dark inside?

My house looked like a maze, a tenebrous shelter where nobody could enter but that was harder to leave. I walked through its corridors and up and down the stairs, but I couldn’t reach the exit. Darkness everywhere.

Fear unsettled me as a deadly poison, but I knew it was a subtle and breakable trap. I just had to follow the traces that time had left behind and repair its damage.

Everything around me was fading away, like if somebody had invoked a devastating mechanism to erase all that I harbored in my brain.

A distant squeak, muffled breath of a starving beast. This was the place where everything started, but now nobody was there. I left the most essential of my self and fled with the moon to settle somewhere else. An unknown state of silence and dust.

Bio

Yurian Quintanas Nobel was born in Amsterdam in 1983, but he grew in Catalunya (Spain), where he is currently living. His personal photographic projects are focused on using photography to approach the intangible, the hidden side of life, and explore its mysteries.

Yurian’s works has been exhibited internationally and has been chosen for awards like the SFR Jeunes Talents for ParisPhoto (2014), the Open Call award of the Encontros da Imagem (2015) and the selection as LensCulture Emerging Talent (2018) among others.

Website: https://yurianquintanas.com/

Instagram: https://www.instagram.com/yurian_quintanas/

Book: https://void.photo/dreammoons

Eure

Eure

by Ben Osborne

Eure is an ongoing project that has grown out of a number of visits to the department of Eure in Normandy in Northwestern France. The project focuses on the landscape and rural villages within the department.

Bio

Ben Osborne is a photographer who lives in East Sussex, England. 

Website: https://www.benjaminosborne.co/

Instagram: https://www.instagram.com/b.e.n.osborne/

Walk by day because night is ours

Walk by day because night is ours

by Alejandra Vacuii

Galicia, a Spanish region in the Northwest, is a territory of myths and superstitions that go back to the night of time. One of these legends is La Santa Compaña, a procession of souls led by a living person with a cross who goes out every night through the woods announcing death. There is only one way to get rid of their curse: meet another living person and give them the cross. In the sepulchral silence that occurs as it appears, it can only be heard from time to time some soul screaming "walk by day because the night is ours!".

Today, pessimism and hopelessness seem to have settled in Western societies as a response to the economic, health, ecological and moral crises that we have been chaining for years. As hauntology predicted, there is a general feeling that the future has been cancelled: we can no longer imagine a better future, the idea of progress has disappeared, and instead of feeling that the world is improving it seems that we are headed towards disaster without warning. The fear floats in the air as if something terrible is going to happen, is the end of the world near?

Walk by day because the night is ours tells the metaphorical story of this omen. Through the legend of La Santa Compaña, which has been a warning that death was near when the Galician people still believed in the supernatural, this project tells us about this pessimistic hunch that is contaminating our current feeling. Something dark, mournful and terrible is about to happen. Like the people who were with La Santa Compaña in the middle of a dark and silent forest, we are being warned of the arrival of death. 

Bio

Alejandra Vacuii (1987) is a Spanish visual artist based in A Coruña (Spain). She is graduated in Artistic Photography and has completed her MA in Photographic Creation at Escuela Lens where she was awarded with a scholarship in 2021. In her work, she's looking for a poetic space where she can express herself through dense and mysterious images. Her projects revolve around abstract sensations and emotions such as loss, melancholy, nostalgia or anxiety. 

She has participated in multiple exhibitions in Europe since 2009 (Istanbul, Berlin, Madrid). Her work has been reviewed in numerous digital media (Fisheye Magazine, Phroom Platform, C41 Magazine, Sola Journal). She has been selected to participate in photo festivals such as Getxophoto, Descubrimientos PHotoESPAÑA, SCAN Tarragona or Imaginària. She has publish her work in different collective publications and recently her project La Mala Fortuna was published by UFCA Collective (2023) as a printed work in the fanzine Fotofobia. 

Website: https://www.alejandravacuii.com/

Instagram: https://www.instagram.com/lamalafortuna/

Our Hidden Room

Our Hidden Room

by Mohamed Hassan

"Trauma is not what happens to us, but what we hold inside in the absence of an empathetic witness." 

Caruth, C.

Our Hidden Room.

As an artist with dual nationality, this project explores my identity as part of an ever-expanding diasporic community based in Wales.  I draw inspiration from the memory of my complex yet loving relationship with my father. I reflect on his own personal struggle with bipolar disorder, made clear to me by his erratic, reclusive, behaviour and his obsession with the small dark room, hidden within our family home.

Through my lens, I seek to explore the complexity of the human experience and the legacy of a traumatic and uncertain childhood, of living within a fragile environment and the desire to escape memories. My personal conflict about belonging is represented through the people I meet and the lands that I explore, both in Egypt and Wales. The constant feeling of displacement and questions of identity are forever present.

Bio

Originally from Alexandria, I have been living and working in Pembrokeshire, in west Wales in the UK since 2007, graduating with a 1st class honours degree in Photography from Carmarthen School of Art in 2016. I have been shortlisted for several awards and competitions and my work has been exhibited at the prestigious Mission Gallery, the Waterfront National Museum in Wales the Trajectory Showcase Competition Exhibition in Shoreditch, London, Nova Cymru 2018 and had a portrait included in the Taylor Wessing Photographic Portrait exhibition 2018 at the National Portrait Gallery in London.

More recently I am exhibiting 4 images in 'Facing Britain', curated by Ralph Goertz at Kunsthalle Darmstadt Museum Goch - touring to Koslar and Krakow in 2022. In Wales, the Many Voices, One Nation 2' supported by the Senedd and exhibiting at Ffotogallery included 11 of my images and 5 images at Oriel Davies in the Responding to Rembrandt exhibition.

Website: https://www.mohamedhassanphotography.com/

Instagram: https://www.instagram.com/mohamed_hassan.photo/

Mycophilia

Mycophilia

by Nika Sandler

In "The Romance of the Fungus World", researchers Rolfe write that in literature, folklore and science, fungus are often associated with pestilence, death and decay, and their physicality appears creepy and repulsive. In this series, I move away from the mycophobic images of fungoid entities in terms of conventional ideas and show their ability to be creative and hospitable. I depict fungus as being like unearthly creatures, as in myths and theories about their cosmic origin.

Bio

Nika Sandler is an artist working with photography and text. She explores the themes of human and non-human gaze, gender, pleasure, creepy and disgusting. She was published in the magazines i-D, Libération, Der Greif, Phroom Platform, Calvert Journal, Metal Magazine, L'Oeil de la Photographie, BROAD, Bird in Flight, FK Magazine, F-STOP, Float Magazine, ect. She is also the winner of the Small File Photo Festival 2023 organized by The Photographers' Gallery.

Website: https://sites.google.com/view/nikasandler/

Instagram: https://www.instagram.com/nika.sandler/?hl=pt

Born and Raised

Born and Raised

by Vlad Bulenkov

As a child, I thought that when I become an adult, I would also have children. And back then it seemed that this moment was very far away, and as if it would never come. I did not imagine myself as someone else, someone bigger and more important than I am. Now I am still the same as I was when I was 31 years old. But there is a feeling of anxiety and expectation from things familiar to the eye. Outwardly, nothing has changed, but everything seems to be different. Imminent changes excite me and inflame the atmosphere around me. And I feel like time is speeding up, the gap between me and me in the new role of a father is shortening. I’ve heard a lot from friends about what it’s like to have a baby. Now I can only imagine what will await me in the future after my son is born.

Bio

Vlad Bulenkov is a visual artist. He was born in Leningrad, based in St. Petersburg. He studied at the faculty of photojournalists named after. Yu.A. Galperin and the school of modern photography Docdocdoc. He is a participant of group exhibitions and a finalist of international competitions.

Website: https://vbulenkov.com/

Instagram: https://www.instagram.com/deubrazil/