OLIM : LANÇAMENTO E CONVERSA COM O AUTOR CAMILO REBELO

 
POST para scopio.jpg

OLIM : LANÇAMENTO E CONVERSA
COM O AUTOR CAMILO REBELO

PT / ENG

Sobre o livro OLIM:

“O que foi recolhido nestas “Fichas”1, são “Flashes”2, instantâneos que fixam objectos, geografias, estados de espírito, que podem durar, ficando disponíveis para ultrapassar situações de impasse, inseguranças e até desfocagens visuais. Estas Fichas são um conforto, um aconchego nas horas duras do “métier”, na solidão do desenho quando temos mesmo que decidir.

Eduardo Souto de Moura

1. L. Wittgenstein – Fichas (Zettel), Edições 70.
2. Flash, Herberto Helder, Published by the author.

“Feito de pequenos acontecimentos que se sucedem sem cronologia nem hierarquia, OLIM descende directamente da linhagem do livro-atlas, o livro como caixa de ressonância, que opera circulações entre mundos, que não se encerra em si mesmo, que não se fixa em nenhum tempo histórico.“ 

“Fundando-se numa lógica de migração das imagens e dos corpos, OLIM é um livro que procura a beleza, no sentido mais profundo (enquanto mistério) e humilde (enquanto dádiva) do termo.”

Nuno Faria


“É também significativo o esforço de condensação de ideias-emoções-chave em muitos dos aforismos de OLIM que combinados com imagens criam uma poética muito própria, muitos deles surgem como se fossem um haiku visual onde a força e significado deve muito à relação da “forma” - o que a imagem deixa re-imaginar – com a “palavra” – e o que juntos podem representar.”

“Através de uma significativa colaboração com o autor e em estreita colaboração com o editor, o potencial específico do livro físico foi explorado de forma a oferecer uma leitura inovadora e um entendimento mais profundo quer do autor como pessoa, quer da sua obra.”

Né Santelmo 


“OLIM interpela os leitores a procurar um significado nos fragmentos de viagens e projetos que nos mostra através de imagens combinadas com diversos pensamentos, algo que o aproxima do conceito de opera aperta1 de Umberto Eco porque possibilita várias interpretações.”

“O livro interrelaciona assim a imagem, especialmente a fotografia, com o texto criando um discurso visual onde há lugar para a coerência, mas também para o paradoxo e brincadeira, o oximoro.”

1.  Umberto Eco, Obra Aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2005. 

Pedro Leão Neto

Casa da Arquitectura promove o lançamento do livro OLIM, da autoria de Camilo Rebelo, publicado pela scopio Editions, editora independente com um enfoque na área da fotografia contemporânea relacionada com o mundo da arquitectura e coordenada pelo grupo de investigação Arquitectura, Arte e Imagem  (AAI) do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU - FAUP).

O lançamento acontece às 15h00 e a abertura da mesa estará a cargo do arquitecto Nuno Sampaio que fará uma breve apresentação do livro OLIM, seguindo-se uma conversa entre o autor arquitecto Camilo Rebelo e o editor arquitecto Pedro Leão Neto e a designer Né Santelmo que irão encetar um diálogo sobre a experiência e o processo de criação do livro onde se procurou explorar o potencial específico deste suporte físico como meio único de comunicação da vida e obra de um autor. 

OLIM corresponde a uma reflexão pessoal que Camilo Rebelo desenvolve sobre a sua experiência de vida e trabalho. Este livro é uma narrativa não linear, onde a memória, identidade e lugares se interrelacionam de forma rizomática através de diversas histórias da vida pessoal e profissional do autor. O livro interpela os leitores a procurar um significado nos fragmentos de viagens e projetos que nos mostra através de imagens combinadas com diversos pensamentos criando um discurso visual onde há lugar para a coerência, mas também para o paradoxo e brincadeira, o oximoro. OLIM é assim em tudo diferente de um livro tradicional, como se pode subentender pelas palavras de Eduardo Souto de Moura quando diz que "... não é bem um livro, mas talvez um ficheiro, e é por isso que se chama “Fichas”, tal como Wittgenstein colocou numa caixa cerca de 700 fragmentos, que não ficaram “guardados para sempre, mas trabalhados, alterados e aperfeiçoados, enquanto recortes."

O livro estará disponível para venda no momento do seu lançamento.

Data: 11 de julho, sábado
Horário: 15h00
Local: Casa da Arquitectura
Endereço: Rua Roberto Ivens, 582, Matosinhos, Portugal


OLIM de Camilo Rebelo
SCOPIO EDITIONS AUTHOR’S BOOK COLLECTION
Porto, 2020
ISBN 978-989-330102
218 páginas

O livro está desde já disponível para pré-encomenda até ao final de junho por um preço muito especial na bookstore da scopio.
Preço de pré-encomenda: 29€
Preço normal: 34€

Para efectuar a pré-encomenda, clique no botão abaixo.
Para descarregar uma amostra do livro, clique AQUI

SCOPIO EDITIONS AUTHOR’S BOOK COLLECTION é o meio de publicação para projetos fotográficos especialmente designado para ser desenvolvido como um livro de artista e ligado à fotografia documental e artística de arquitectura, cidade e território e o meio de publicação para vários projetos artísticos, especialmente trabalhos criativos, de investigação e de expressão plástica no campo da arte contemporânea, e relacionados com os tópicos da arquitectura, cidade e território.

O nosso objetivo é promover tanto trabalhos notáveis e novos autores, mostrando o potencial do livro de autor como um meio único para comunicar múltiplas perspectivas e combinar diversas formas de expressão artísticas, de maneira a veicular, de uma forma poética e documental, as múltiplas questões relacionadas com a arquitectura e os espaços onde as pessoas vivem e trabalham. Queremos publicar projetos fotográficos que combinam o universo artístico e documental de forma a que possam criar sinergias e permitir uma leitura inovadora e um entendimento do território e de como as pessoas apropriam os espaços onde vivem e trabalham no nosso mundo contemporâneo.

 

OLIM : BOOK LAUNCH AND TALK WITH THE AUTHOR CAMILO REBELO

 
POST EN para scopio.jpg

OLIM : BOOK LAUNCH AND TALK
WITH THE AUTHOR CAMILO REBELO

PT / ENG

About the book OLIM:

“What has been collected in these “Fichas”1 are “Flashes”2, snapshots that fix objects, geographies, states of mind, that can last, available to overcome situations of impasse, insecurities and even visual blurring. These Fichas are a comfort, a refuge in the hard times of the profession, in the loneliness of design, when we really have to decide.”

Eduardo Souto de Moura 

1.     L. Wittgenstein – Fichas (Zettel), Edições 70.
2.     Flash, Herberto Helder, Published by the author.

“Made up of small events that occur in a succession without chronology or hierarchy, OLIM is directly descended from the lineage of the atlas, the book as a resonance box, which produces circulation between worlds, which is not self-contained, which is not set in any historic time.“ 

“Based on a rationale of migration of images and bodies, OLIM is a book that seeks beauty, in the deepest (as a mystery) and most humble (as a gift) sense of the term.”

Nuno Faria


“Equally significant is the effort to condense key ideas/emotions into many of the OLIM aphorisms which, combined with images, create a very specific poetics; many of them appear as if they were a visual haiku where the power and meaning owe a great deal to the relationship of the “form” - that the image allows to be re-imagined - with the “word” - and what together they can represent.”

“Thanks to the significant collaboration between the author, publisher and designer the specific potential of the physical book was explored in order to offer an innovative reading and a deeper understanding of both the author as a person and of his work.”

Né Santelmo

“OLIM by Camilo Rebelo challenges readers to search for a meaning in the fragments of journeys and projects that shows us, through images combined with sundry thoughts, something that brings it closer to Umberto Eco’s concept of opera aperta1 because it allows a range of interpretations.”

“The book thus links the image, especially photography, with the text to create a visual discourse where there is room for coherence, and for paradox and play, too, the oxymoron.”

1.  Umberto Eco, Obra Aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2005. 

Pedro Leão Neto


OLIM by Camilo Rebelo
SCOPIO EDITIONS AUTHOR’S BOOK COLLECTION
Porto, 2020
ISBN 978-989-330102
218 pages


OLIM will be launched on the 11th of july 2020, 15h00, on the Pavilhão Central of the Casa da Arquitectura, Matosinhos. It is now available for pre-order until the end of june for a very special price at scopio’s bookstore

Pre-order price: 29€
Normal price: 34€

To pre-order, click the button below.
To download a sample of the book, click HERE

SCOPIO EDITIONS AUTHOR’S BOOK COLLECTION is the publishing medium for photographic projects specially de- signed to be developed as an artist’s book and linked to Artistic and Documentary Photography on Architecture, City and Territory and the publishing medium for various artistic projects, especially creative, research and plastic expression works in the eld of contemporary art, and related to the topics of Architecture, City and Territory.

Our goal is to promote both notable works and new authors, showing the potential of the authoŕs book as a unique medium for communicating multiple perspectives and combining diverse art expressions, in order to convey, in a poetic and documental way, the multiple issues related to architecture and the spaces where people live and work.
We want to publish photo projects combining documentary and artistic universe in such a way that they may create synergies and allow for an innovative reading and understanding of territory and of how people appropriate the spaces where they live and work in our contemporary world.

 

Embroidery Photography - Organicism por Marta Dias

 

Embroidery Photography - Organicism por Marta Dias


Organicismo é um nome e pode ser:
1. a doutrina em que tudo na natureza tem uma base orgânica ou faz parte de um todo orgânico.
2. o uso ou defesa de formas literárias ou artísticas nas quais as partes estão conectadas ou coordenadas no todo.
No entanto, o Organicismo na fotografia com técnica de bordado são conexões sobre essa organicidade entre fotografia e a técnica do bordado.


Bio
Marta Dias nasceu a 27 de setembro de 1988, em Lisboa. Oriunda de uma família albicastrense, cedo demonstrou interesse pelas artes visuais, motivada pelos diversos tios e primos com apetência para as artes plásticas.

Concluiu o curso de Arquitetura em Lisboa com a tese final de curso, Paisagem Urbana e Ribeirinha – Estudo da Praça do Comércio através do olhar fotográfico onde frequentou diversos cursos no Instituto Português de Fotografia; apresentada em 2014, foi classificada por muitos como “atrevida”, mas conseguindo aliar os seus conhecimentos de arquitetura ao gosto pela fotografia.

Fez estágio de arquitectura em Utrecht, Holanda e participou em várias exposições incluindo exposições a solo sobre a viagem humanitária que fez em 2015.

Nos últimos dois anos encontra-se em Copenhaga, Dinamarca à procura de novas oportunidades e descobertas.

 

Exploración y construcción de conhecimento sobre patrimóniocultural mediante formalismos gráficos

 
 
 

Exploración y construcción de conhecimento sobre património
cultural mediante formalismos gráficos

Participação de Pedro Leão Neto no júri de Doutoramento

No passado dia 12 de Junho, Pedro Leão Neto foi arguente (vogal) em tribunal de prova pública do Doutoramento de Encarnación Ruth Varela Rodríguez, que defendeu a tese Exploración y construcción de conhecimento sobre património cultural mediante formalismos gráficos, no âmbito do programa doutoral em Arquitectura da Escola Técnica Superior de Arquitectura da Coruña.

Júri de Doutoramento
PRESIDENTE -------- MARÍA OCÓN FERNÁNDEZ || UNIVERSIDADE DE HEILDELBERG (ALEMANHA)
VOGAL ----------- PEDRO LEAO RAMOS FERREIRA NETO || UNIVERSIDADE DE PORTO (PORTUGAL)
SECRETÁRIO ------ ENRIQUE MANUEL BLANCO LORENZO || UNIVERSIDADE DA CORUÑA
SUPLENTE ------ ÓSCAR PASTOR LÓPEZ || UNIVERSIDADE DE VALÊNCIA
SUPLENTE ------ JEAN VANDERDONCKT || UNIVERSIDAE CATÓLICA DE LOUVAIN (BÉLXICA)

http://etsa.udc.es/web/?p=28782
https://dpauc.udc.es/defensa-de-tese-de-doutoramento-2/

 

Finalistas Discovery Awards 2020 | Encontros da Imagem 2020

 
imgs_xEUdiBaCSPSB2_ref.jpg

Discovery Awards 2020
Os Encontros da Imagem - Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais, tiveram o prazer de convidar artistas que trabalham com o medium fotográfico e outras expressões visuais (vídeo, instalações, etc.), para submeterem os seus trabalhos enquadrados no tema "Genesis" ao prémio Discovery Awards 2020. Tendo em atenção o sucesso das edições anteriores, o festival organizou novamente o prémio, reiterando desta forma a vontade de mostrar o trabalho de novos talentos, promovendo assim novos artistas emergentes com base na excelente qualidade dos seus trabalhos.

Este ano foram rececionadas 259 candidaturas de 37 países diferentes, de entre os quais foram selecionados os 14 finalistas dos Discovery Awards 2020, que terão exposições nos Encontros da Imagem - Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais de 11 de Setembro a 31 de Outubro 2020 em Braga, Portugal.

FINALISTAS DISCOVERY AWARDS 2020
Annamaria Belloni
Elsa Leydier
Florence Cuschieri
James Reeder
Julia Mejnertsen
Kata Geibl
Marianne & Katarzyna Wasowska
Marjolein Blom
Mattia Micheli
Robin Hinsch
Rosa Rodriguez
Sandrine Elberg
Touko Hujanen
Trent Davis Bailey

 

Hythloday by Norberto Fernández Soriano

 
 

Hythloday by Norberto Fernández Soriano


Hythloday is a body of work that draws from one community’s fight against fracking, and presents their experience and beliefs through a visual interpretation of what is positioned between fact and fiction. In the United Kingdom, the trial site for hydraulic fracture-fracking for shale gas – and its potential for national rollout and future commercial exploitation - is located in the countryside between the cities of Preston and Blackpool. A mile down the road from this site, a group of activists - known to the local community as ‘The Protectors’ - set up camp, where they lived and fought to stop this fracking trial.

In what might be described as a “photographic novella”, Hythloday transforms this physical place into an imagined post-fracking scenario, in which the activities, causes, fears, effects and thoughts situated in this place constitute a potential future landscape. Hythloday draws its titled from the name of the sailor in Thomas Moore’s Utopia, which is used as a means to explore and understand the place itself, as well as ‘The Protectors’ fight. Hythloday combines the characters and elements on the ground with the mood to create a journey through an unknown and strange place that reveals the tension between those protrayed and the land they inhabit.


Bio
Norberto Fernández Soriano (1988, Spain) is a visual storyteller and book-maker. He uses photography to explore and interpret the world he inhabits, creating a common ground between contemporary social issues and his own life questions.

Having previously studied Chemical Engineering, his scientific background and self-taught approach to photography has led him to investigate the narrative possibilities of the medium. He is currently studying for a Masters in Photography at University of West of England (UWE Bristol) - his work has materialised in the form of the artist-book, Hythloday, and will be exhibited at the Martin Parr Foundation in 2020.

www.norbertofernandezsoriano.com

 

Field by Jemima Yong

 
 

Field

BY JEMIMA YONG


_FIELD_ is a series of photographs of a single public green during the Covid-19 lockdown and made from my bedroom window. I began making the photographs as a way of creating in isolation. I continued as I wanted to chronicle how the public space was being shared, the physical impact of new social measures and the variety of activities that now take place outside.

Bio
Jemima Yong (b. 1990) is a Malaysian photographer and performancemaker, born in Singapore and currently residing in London. Experimentation, collaboration and time are central to her practice. Her recent work includes _Marathon_ with JAMS (Oxford Samuel Beckett Theatre Trust Award 2018): a performance about fiction, memory and the hysteria of crowds, and _ROOM_: an improvised storytelling experience that takes place in the imagination of the audience. She is a member of Documentation Action Research Collective and an associate of Forest Fringe.
www.jemimayong.format.com

DPIc: ARCHITECTURE, ART AND IMAGE - UTOPIA 500

 
 
 

DPIc: ARCHITECTURE, ART AND IMAGE - UTOPIA 500

PT | EN

DPIc will be launched soon…
DPIc is already available for purchase at scopio Bookstore with a 10% discount: 14,40€

This publication results from a collaboration between the Centre for Studies in Architecture and Urbanism of U.Porto’s Faculty of Architecture (CEAU/ FAUP) and the Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies of U.Porto’s Faculty of Arts and Humanities (CETAPS/FLUP). The projects Architecture, Art and Image (AAI) and UTOPIA 500, embraced by these two R&D centres, gave rise to the Drawing and Photography International Contest (DPIc), which was held for the first time in 2016.

The quality and relevance of the works submitted in 2016, as well as the recognition of the Contest’s relevance on the part of several members, and national and international institutions, were some of the reasons behind this rst issue of the DPIc and behind the decision to hold a second edition of the Contest, this time with the theme The Space and Identity of the Universities. The second edition will have the participation of the Polytechnic University of Catalonia (UPC), the Chalmers University of Technology (CUT), the University of Aveiro, the University of Ferrara, the University of Liverpool, the University of South Wales and the University of Zaragoza, which will join this contest through the international network for research development and dissemination, AAi2 Lab, in articulation with the project Visual Spaces of Change (VSC).

The first issue of the DPIc was made possible thanks to the joint support of U.Porto Press and Scopio Editions. This publication is a recognition of the Contest’s relevance and of the importance of interdisciplinary collaborations to build bridges of understanding between the constructed world and the envisioned world.

The launch and presentation of this publication will take place during 2020 in another session integrated in the Architecture, Art and Image (AAI) Conference and Debates cycle, that may occur in the shape of videoconference due to COVID-19.

This publication is already available at our bookstore and in AEFAUP’s library, as well as in the Rectorate’s library through U.Porto Press and in the various FNAC stores.

Authors - Projects
Caterina Sposato
Elena Fornasa
Francisco Silva
Dimitris Grigoropoulos
Itziar Echebarrieta
João Montenegro Taveira
Maniyarasan Rajkumar
Nuno Sarmento
Stefania Anastasia Patrikiou
Timotheé Jacques
Vitor Velez

Authors - Texts
Fátima Viera (FLUP)
Maria Neto (FAUP)
Pedro Leão Neto (FAUP)

Jury
Ana Aragão (invited member)
Cláudio Reis (invited member)
Fátima Vieira (FLUP)
Maria Neto (FAUP)
Pedro Leão Neto (FAUP)

scopio ©
U.PORTO EDITIONS ©
DPIc: ARCHITECTURE, ART AND IMAGE - UTOPIA 500
SCOPIO EDITIONS & U.PORTO EDITIONS
DPIC AAI - UTOPIA 500 COLLECTION

32 pages
ISBN 978-989-54318-7-8

 

DPIc: ARQUITETURA, ARTE E IMAGEM - UTOPIA 500

 
 
 

DPIc: ARQUITETURA, ARTE E IMAGEM - UTOPIA 500

PT | EN

Lançamento para breve
Já à venda online com desconto especial 10% sobre preço normal de venda : 14,40 €

Esta publicação é o resultado da colaboração entre o Centro de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (CEAU/FAUP) e o Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (CETAPS/FLUP). Através dos seus projetos de investigação Arquitetura, Arte e Imagem (AAI) e UTOPIA 500, estes dois centros de I&D lançaram o concurso Internacional de Desenho e Fotogra (DPIc) que teve a sua primeira edição em 2016.

A qualidade e o interesse dos trabalhos apresentados, bem como o reconhecimento do potencial que teria uma publicação, simultaneamente online e em papel, que fosse capaz de divulgar as diversas iniciativas em volta da investigação desenvolvida por parte dos membros e instituições nacionais e internacionais nestas temáticas de AAI e da Utopia, estiveram na origem da organização deste primeiro número e justificam a decisão de abertura de uma segunda edição do Concurso, desta feita direcionado para o Espaço e Identidade das Universidades. Esta segunda edição conta com a participação da Universitat Politècnica Catalunya (UPC), da Chalmers University of Technology (CUT), da Universidade de Aveiro, da Università degli Studi di Ferrara, da University of Liverpool, da University of South Wales e da Universidad de Zaragoza, que se unem a este concurso através da rede internacional para difusão e fortalecimento da investigação, AAi2 Lab, articulada com o projeto Visual Spaces of Change (VSC).

A publicação DPIc nasce com o apoio da chancela da U.Porto Press, que se associa à scopio Editions neste primeiro número. Representa o reconhecimento deste concurso e a importância que as colaborações entre diferentes áreas disciplinares poderão ter no entendimento do mundo construído e imaginado.

O lançamento e apresentação desta publicação terá lugar ainda durante o ano de 2020 em mais uma sessão integrada no programa do ciclo de Conferências e Debates Arquitectura, Arte e Imagem (AAI), mas que poderá decorrer em formato de videoconferência devido à situação de estado de alerta em virtude do COVID-19. 

A publicação encontra-se disponível na nossa bookstore e na livraria da AEFAUP, bem como na Livraria da Reitoria através da U.Porto Press e estará também disponível em algumas das lojas FNAC.

Autores - Projetos
Caterina Sposato
Elena Fornasa
Francisco Silva
Dimitris Grigoropoulos
Itziar Echebarrieta
João Montenegro Taveira
Maniyarasan Rajkumar
Nuno Sarmento
Stefania Anastasia Patrikiou
Timotheé Jacques
Vitor Velez

Autores - Textos
Fátima Viera (FLUP)
Maria Neto (FAUP)
Pedro Leão Neto (FAUP)

scopio ©
U.PORTO EDITIONS ©
DPIc: ARCHITECTURE, ART AND IMAGE - UTOPIA 500
SCOPIO EDITIONS & U.PORTO EDITIONS
DPIC AAI - UTOPIA 500 COLLECTION

32 páginas
ISBN 978-989-54318-7-8

Aceda a uma versão reduzida da DPIc aqui

 

Pandemic Preparation Techniques: 1- Quarantine by Sergio Camplone

 
 

Pandemic Preparation Techniques:
1- Quarantine

BY SERGIO CAMPLONE

Now more than ever, we are experiencing such a strong time dilation.Quarantine is difficult, but facts, places and characters of this story have helped me to reflect.I produced the first chapter of the CoVid 19 trilogy following one of the most divisive debates in this pandemic: How the coronavirus travels through the air?Suddenly, daily mundanities seem to demand a military strategy, forcing us to overthink things they never used to think about at all.Can you go outside? What if you’re walking downwind of another person? Is it irrational to hold your breath?Everything seems to be contaminated. Personal Protection Equipment, have become unobtainable luxury objects and so, viral tutorials on the self-production of PPE are spread on the network without considering that they have precise methods of use and disposal.WHO has released some good instructional videos about using PPE and on correct individual behavior. Moreover, the same quarantine, in its simplest form, is the creation of a hygienic border between two or more things, in order to protect both. In this spatial containment strategy, the work follows and conceptualizes some WHO tutorials on the correct use of Personal Protective Equipment.

Bio

He was born in Pescara, he studied photography at R. Bauer in Milan. He teaches photography in various institutions working on the perception and visual representation of new social and urban landscapes.Professionally he deals with architectural photography while his research is focused on on the evolution of the contemporary landscape, on architecture and man.

Encontros da Imagem 2020 | Génesis

 
imgs_EcnY2OeHIrzhw_ref.jpg

Encontros da Imagem 2020 | Génesis

O Encontros da Imagem é um festival internacional de fotografia e artes visuais que se realiza todos os anos na cidade de Braga, Portugal. A edição de 2020 realiza-se entre os dias 11 de setembro e 31 de outubro e está subjacente ao tema Génesis.

Génesis
O homem não é capaz de viver sem juízos de valor que traduz em significados herdados. Já foram místicos ou divinos, hoje os seus paradigmas, tendencialmente globais, são a experiência e a sensibilidade. E é por isso mesmo que tem sido tão difícil apreender a sistemática desintegração do planeta em que vivemos e da comunidade internacional que se tentou construir. A irracionalidade política, governada pela finança, recusa a evidência de crise global desde 1997, (Protocolo de Quioto) e hoje, é apenas através de iniciativas particulares e individuais que esta questão limite se impõe. Iniciativas que se reproduzem e evoluem nesse vasto campo de ação que é a cultura da Globalização. A globalização cresceu nos Estados Unidos, já armadilhada pelo conflito aberto dos Blocos ideológicos e da Guerra das Estrelas, afastando-se da utopia da aldeia global, que o sociólogo canadiano McLuhan, sob o influxo da nova tecnologia, previa vir a ser a sociedade do futuro. Funcionando como uma comunidade de intensa comunicação oral onde a solidão seria banida, tal como nas velhas sociedades sem escrita, foi a utopia dos Anos Sessenta do século passado. A Globalização foi, antes de tudo, económica e financeira, num sistema desigual de exploração de vantagens. Com a mundialização da Internet foram-se aculturando modas, marcas ou pandemias, hábitos e gestos da industrialização, lazeres, a ideia de progresso versus o direito à felicidade e, naturalmente, um individualismo de forte autoestima. O sentido crítico da arte contemporânea reflete esta soma de influências, esta derrocada das utopias sociais.

O paradigma global deixou de ser o da comunicação, mas o da informação que traz consigo poder, ou seja, o mundo transformou-se numa série de algoritmos e a vida num processamento de dados. A arte visual que aderiu parcial ou totalmente à revolução tecnológica é o micromundo dessa transformação e, tudo indica, virá a ser o registo criativo da tomada de consciência dos problemas deste presente crítico.

Génesis é tudo isso: a origem ou criação e, como em todas as criações e também na arte, a génese sucede à destruição. Com cada criação surgem novos significados, outros juízos de valor, outras teorias científicas, novos mitos novos algoritmos e, insidiosamente, velhos erros e revivalismos que atrasam os significados desta comunidade do futuro que, com o seu desleixo e as suas utopias de felicidade não as quis e não as quer perder. Mudanças, deslocações de povos, efeitos de catástrofe ou de perseverança, criação e destruição, - o alfa e o ómega de uma cultura – e que, consensualmente, nos aparecem como a essência das novas artes visuais.


A programação dos Encontros da Imagem 2020 engloba um conjunto de atividades diversas:

Exposições
Ocupando diversos espaços, nas cidades de Braga, Barcelos, Guimarães e Porto, será mostrado um conjunto diversificado de exposições, individuais e coletivas, umas em resultado do convite feito a diversos artistas, outras selecionadas a partir do Prémio Discovery Awards 2020.

Leitura de Portefólios
A Leitura Crítica de Portefólios, constitui um momento importante do festival. Através da submissão da candidatura ao prémio Emergentes 2020 - International Photography Award Encontros da Imagem, artistas nacionais e internacionais, tem a possibilidade se selecionados de poder mostrar os seus trabalhos presencialmente, a um conjunto de críticos internacionais. O vencedor do prémio, resultado da leitura critica de portfólio irá receber um prémio monetário de 5.000€, terá também uma exposição a solo na edição do ano seguinte do festival.

Prémios
Com o intuito de promover novos artistas nacionais e estrangeiros, o festival tem o prazer de convidar todos os artistas que trabalham com o medium fotográfico, a candidatarem-se ao conjunto de prémios, que este ano serão promovidos e enquadrados no tema "Génesis". Os Prémios a lançar serão: Discovery Awards; Emergentes - Prémio Internacional de Fotografia e Photobook Awards.

Conferências
Em colaboração com a Universidade do Minho e com outras escolas de fotografia, serão organizadas conferências e mesas redondas, tendo como ponto de partida a temática proposta pelo festival este ano "Genesis".

Residências Artisticas
Os Encontros da Imagem sempre tiveram como objetivo principal, construir um espólio de fotografia, que contribuísse para a criação de uma memória coletiva, não só da cidade de Braga, como do processo e evolução da fotografia. Assim, a partir de meados da década de noventa, iniciaram a promoção de Residências Artísticas. Destas residências resultaram trabalhos de fotografia ricos e importantes no registo da cidade de Braga, que passamos a denominar "Memórias da Cidade”. Procurando em 2020, recuperar esta prática de há alguns anos atrás, o festival propõe proporcionar a criação e a produção artística, levando a efeito as Residências Artística, no âmbito das “Memórias de Braga”, inserido na temática deste ano “Génesis".

Projeções Fotográficas
No âmbito da sua programação, o festival irá promover diversos momento de Projeções Fotográficas em espaços públicos e privados em Braga.

Mostra de Livros de Fotografia
O festival acredita na importância do livro de fotografia como um grande contributo para a evolução da história da narrativa fotográfica e parte importante do processo fotográfico contemporâneo. Neste sentido serão promovidas exposições de livros de fotografia em parceria com instituições e festivais internacionais.

Ciclo de Cinema
No âmbito da sua programação, o festival irá promover um ciclo de cinema – com a projeção de filmes, tendo como referência a temática "Genesis".

Serviço Educativo
Desde a sua fundação, que o festival têm como principal preocupação o carácter pedagógico e formativo, bem como, o incentivo à criação de novos públicos. Daí a organização de um serviço educativo, distribuído por duas grandes áreas: Visitas Guiadas; Oficinas para jovens em idade escolar, distribuídos por grupos etários.

 
 

O prazo para submissão das candidatura ao prémio Discovery 2020 foi alargado até ao dia 17 de maio. Para submissão de candidaturas basta seguir este LINK.

 

The fate of the shadows by Raquel Lagoa

 

The fate of the shadows

BY RAQUEL LAGOA

PT | EN

The visual narrative ‘The fate of the shadows‘ translates in photography the speech resulting from the overlapping of meanings – when the spiritual world intersects the physical world. The photographic sequence makes visible the path through the domestic space that is imperceptible in real life, and, at the same time, filters the contemporary gaze, increasingly superficial and acritical. From this dynamic, surfaces the pertinence of this project like a conversation (author/observer) that stimulates a critical and reflexive attitude towards what, currently, confines us in space - in our home.

The objects that physically inhabit the (real) interior space appear in the photographs printed in the projection of its respective shadows, its materiality is never revealed and these remain undefined accentuating the misticity if the very space where they remain. The monotony of the everyday, accentuated in the period of isolation, enables, consciously or uncounsciously, the reflection through these four walls that limits (our presence in) the space. This being said, the intention to decode and immobilize in images, the signs of passage of time in the intimate space surfaces, unveiling, in silence, an exterior increasingly closer and distant at the same time

Each photograph is a perspective of the interior that reveals an invasion of light in the intimate space, illuminating the surfaces and obscuring the objects, denouncing a clear overlapping of the immaterial world over the material world. The objects get lost in its insignificance and the images reflect a third dimension that foregoes these to exist.

Equally projected – the city – that, antagonically, paints the colors of neutral surfaces of the house and adds a complex pattern without hiding what is overlaps, like a translucid diluted wallpaper between the black stamp of shadows. The photographic narrative comprises a game of collages that highlight the inevitable confrontation between the house and the city, the interior and the exterior, the individual and the collective, the shadow and the light – the fiction and the real. Deep down, if the pandemic forced the isolaton, the isolation reinforced the importance of (knowledge of) inhabiting, with the body and with the gaze, the visible and the invisible.

“... A building is like a soap bubble. is bubble is perfect and harmonious if the breath has been evenly distributed from the inside. e exterior is the result of an interior.”
Le Corbusier, 1927 apud Colin Rowe e Fred Koetter, Collage city (Cambridge, Mass: MIT Press, 1978).

Bio

Raquel Lagoa (Figueira da Foz, 1996), student at Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (2014 - 2020) with an academic path divided between art, science, literature and photography, architecture emerges as a synthesis of those worlds. The disquiet is the state of mind in permanent confrontation with the unpredictability of the current world.

 

O destino das sombras por Raquel Lagoa

 

O destino das sombras

POR RAQUEL LAGOA

PT | EN

A narrativa visual ‘O destino das sombras’ traduz na fotografia um discurso resultante da sobreposição de significados - quando o mundo espiritual intersecta o mundo físico. A sequência fotográfica torna visível um percurso pelo espaço doméstico que é imperceptível na vida real, e, ao mesmo tempo, tem o papel de filtrar o olhar contemporâneo, cada vez mais superficial e acrítico. Desta dinâmica, surge a pertinência deste projeto como uma conversa (autor/observador) que estimula uma atitude crítica e reflexiva perante o que, atualmente, nos confina no espaço - a casa.

Os objetos que habitam fisicamente o espaço interior (real) surgem nas fotografias decalcados na projeção das respetivas sombras, a sua materialidade nunca é revelada e estes permanecem indefinidos acentuando a misticidade do próprio espaço onde permanecem. A monotonia do quotidiano, acentuada neste período de isolamento, propicia, consciente ou inconscientemente, a reflexão através dessas quatro paredes que (nos) limitam o espaço. Posto isto, surge a intenção em descodificar e imobilizar nas imagens, os sinais da passagem do tempo no espaço íntimo, que vai desvendando, em silêncio, um exterior cada vez mais próximo e distante ao mesmo tempo.

Cada fotografia é uma perspetiva do interior que revela uma invasão da luz no espaço íntimo, ilumina as superfícies e obscurece os objetos, denunciando uma clara sobreposição do mundo imaterial sobre o mundo material. Os objetos perdem-se na sua insignificância e as imagens reflectem uma terceira dimensão que prescinde destes para existir.

Igualmente projetada - a cidade - que, antagonicamente, pinta a cores as superfícies neutras da casa e acrescenta-lhes um padrão complexo sem esconder o que sobrepõe, como um papel de parede translúcido diluído entre o negro carimbo das sombras. A narrativa fotográfica compreende um jogo de colagens que destacam o confronto inevitável entre a casa e a cidade, o interior e o exterior, o individual e o colectivo, a sombra e a luz - a ficção e o real. No fundo, se a pandemia forçou o isolamento, este último reforçou a importância do (saber) habitar, com o corpo e com o olhar, o visível e o invisível.

“... A building is like a soap bubble. is bubble is perfect and harmonious if the breath has been evenly distributed from the inside. e exterior is the result of an interior.”
Le Corbusier, 1927 apud Colin Rowe e Fred Koetter, Collage city (Cambridge, Mass: MIT Press, 1978).

Bio

Raquel Lagoa (Figueira da Foz, 1996), estudante na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (2014 - 2020) com um percurso escolar dividido entre a arte, ciência, literatura e fotografia, a arquitetura surge como a síntese desses mundos. A inquietação é o estado de espírito em permanente confronto com a imprevisibilidade do mundo atual.