Prémio LFA 2025: Finalistas anunciados num concurso que une 99 países pela fotografia de arquitetura
Foram hoje anunciados os 10 projetos finalistas da edição de 2025 do Prémio Internacional de Fotografia Luis Ferreira Alves, uma iniciativa que se tem vindo a afirmar como uma das principais plataformas internacionais de valorização da fotografia de arquitetura.
O Júri desta edição enfrentou um desafio particularmente exigente devido à excecional qualidade e diversidade das 1495 candidaturas recebidas de 99 países. As séries fotográficas dos 10 finalistas foram selecionadas e distinguidas pela sua excelência técnica, criatividade, maturidade artística e visão crítica da disciplina da arquitetura.
O anúncio dos Vencedores — 1.º, 2.º e 3.º Prémios — será feito no próximo dia 28 de junho (sábado), às 16h00, na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, durante uma cerimónia pública marcada pela projeção das séries fotográficas premiadas, intervenções institucionais e um encontro/conversa com os membros do júri do concurso composto pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, pelos fotógrafos Hélène Binet e Paulo Catrica.
O evento terá um formato híbrido, com presença física de convidados e transmissão em direto via Zoom, de forma a permitir o acompanhamento internacional e incluirá a projeção das séries finalistas, comentários críticos do Júri e um encontro com os seus membros.
O Júri poderá também atribuir, de forma excecional, Menções Especiais a projetos que, não tendo sido formalmente finalistas, demonstraram uma qualidade artística e conceptual elevada. Estas distinções, previstas no regulamento, serão reveladas exclusivamente através de uma galeria online no site oficial do Prémio, e partilhadas nas redes sociais, não integrando a exposição física nem o catálogo impresso.
Com esta abordagem, o Prémio reforça o seu compromisso com a valorização de novas vozes e perspetivas no campo da fotografia de arquitetura, ao mesmo tempo que mantém a integridade e exigência do processo de seleção.
SOBRE O PROCESSO DE DELIBERAÇÃO
O Prémio de Fotografia Luis Ferreira Alves recebeu cerca de 1500 candidaturas, e o Júri, desconhecendo a identidade dos autores, avaliou cada projeto apenas pelos seus méritos artísticos e conceptuais. A norma definida no regulamento do prémio foi criteriosamente respeitada. A ausência de mulheres entre os 10 finalistas (facto que também lamentamos), é resultado de puro acaso, de uma conjugação de fatores como o desequilíbrio estatístico, o perfil específico dos candidatos e a elevada competitividade do processo.
A seleção final reflete um entendimento diversificado e inclusivo da fotografia de arquitetura - englobando dimensões políticas, sociais, artísticas e culturais - e inclui uma vasta gama de linguagens visuais e abordagens conceptuais.
Os nossos sinceros agradecimentos a todos os que participaram e a todos os que se envolveram de forma crítica e construtiva no processo. É através desses intercâmbios que podemos construir uma plataforma mais forte, mais inclusiva e mais representativa para a fotografia de arquitetura.