ALUMNI LITTLE BOOKS: Heterotopias Visuais | O Revelar do Rizoma Urbano by Diana Aires Senra

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ALUMNI LITTLE BOOKS: Heterotopias Visuais | O Revelar do Rizoma Urbano by Diana Aires Senra

Sale Price:€15.00 Original Price:€15.00

Com base nas dissertações dos estudantes finalistas, foi criada uma nova colecção de pequenos livros de Arquitectura, Arte e Utopia - U. PORTO Alumni Little Books - que tem o apoio da U.Porto Press associada à Scopio Editions. O objectivo é o de publicar pequenos livros (book zines) provenientes do trabalho de dissertação dos alunos finalistas das Faculdades da U. Porto, seleccionados pela qualidade desse trabalho e proximidade dos temas abordados em relação às áreas de Arquitectura, Arte e Utopia.

A colecção é uma iniciativa conjunta do grupo de investigação Arquitectura, Arte e Imagem (AAI) integrado no Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU) da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) e do Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (CETAPS/FLUP). Constituída por publicações Little Books com um formato especificamente concebido para o efeito, a coleção está estruturada através dos temas de interesse de cada uma das obras relacionadas com Arquitectura, Arte e Utopia, tendo como base a selecção dos trabalhos finais do Mestrado escolhidas anualmente e editadas de acordo com o novo layout da colecção.

Diana Aires Senra
HETEROTOPIAS VISUAIS | O REVELAR DO RIZOMA URBANO


RESUMO

Vivemos numa era onde as vertigens tecnológicas da comunicação preconizam um quadro de inchaço visual que delineia uma dicotomia da contemporaneidade: o êxtase imagético proporciona-nos o dom da ubiquidade e da nitidez excessiva, ao mesmo tempo que esteriliza a nossa experiência real do espaço e a própria conceção que dele temos.
A cidade e seus usuários sofrem uma reconfiguração; essa agora é permeada por cyborgs que são ajustados para caminhar focados nas extensões patéticas de seus corpos, o que lhes retira a experiência direta com o espaço de arquitetura. A arquitetura, por sua vez, tenta se encaixar nos padrões visuais e tecnológicos, configurando-se e reproduzindo-se de forma líquida e assim intensificando ainda mais a narcotização das retinas e a patologia dos sentidos do cidadão. Este contexto contemporâneo, reflete-se diretamente nos usuários da cidade, ou seja, na compreensão que o indivíduo tem do seu próprio habitat. Isto porque a arquitetura dialoga com o mundo através do corpo humano, sua atmosfera toca os corpos móveis e estes traduzem, por meio da cinestesia, o que ela, na condição de corpo imóvel, não consegue: para que tudo isso possa acontecer o choque entre os corpos é necessário. É a partir deste contacto que podemos construir um território paralelo e rizomático, imagético e anagramático, onde recortamos, unimos e sobrepomos informações, experiências, sensações, projetando inúmeras hipóteses de significações, projetando inúmeras heterotopias visuais.
(…) Todo este contexto e problemáticas levou a investigação a procurar uma representação imagética do espaço urbano e arquitetónico capaz de torná-lo presente e inteligível. Deste modo, surge a vontade de dar corpo a uma narrativa visual enquanto fanzine, sendo esta publicação alternativa o resultado de um questionamento pessoal acerca do espaço de cidade com o qual comunicamos e interagimos por meio dos sentidos, os quais nos influenciam e consequentemente nos tornam participantes ativos da vida das cidades. A intenção da Zine é assim de direcionar os leitores à auto-reflexão e à construção de um olhar mais atento e crítico, levando-o a compreender os espaços de uma forma menos superficial, e encorajando-o a ter uma experiência mais real do espaço de arquitetura.

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