GOODBYE PYONGYANG

 

GOODBYE PYONGYANG

BY PAULO SIMÃO



Cartaxo, 1973. Reside em Lisboa.
Licenciatura em Publicidade pelo IADE; Designer gráfico; Finalista do Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co.

Exposições/Projecções:
Selecionado para os “Discovery Awards” dos Encontros da Imagem de Braga de 2016, participa em setembro na sessão de projeções com o projeto “Prozac”. Selecionado para os “Discovery Awards” dos Encontros da Imagem de Braga de 2015, participa em setembro na sessão de projeções com o projeto “Goodbye Pyongyang”.
Em abril de 2015, participa na exposição coletiva A Revolução Está na Rua no âmbito das Comemorações do 25 de Abril de 2015 do Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa.
Em setembro de 2014, participa na exposição The Polaroid Show com o projeto In Abandoned na Doomed Gallery no âmbito da Semana da Fotográfica Analógica de Londres.
Em 2012, participa com a instalação fotográfica CasaNostra – Os Sete Pecados Capitais, na exposição coletiva Polaroid Park na Fábrica Braço de Prata, exposição itinerante que, entretanto, esteve patente no Barreiro, Beja e Évora.




Synopsis



Este projeto retrata uma viagem fictícia por um dos países mais isolados do mundo, pela sua estética e estratégias de propaganda (de onde se destaca o culto da personalidade), para refletir sobre o outro lado, o nosso lado, o do mundo globalizado, altamente mediático, do poder, da ilusão, da manipulação e da acção das imagens, dos seus limites e das suas finalidades.
Aqui, tal como num regime totalitário, tudo é controlado, agora, tal como no mundo mediático, tudo é controlado. As imagens deste projeto foram realizadas entre 2014 e 2014 em Portugal, Espanha e Holanda.

Imagens realizadas em formato digital. Recurso a fotomontagem na produção de algumas imagens.

Máquina: Fuji XE1, XE2 e XPro 1
As imagens selecionadas são uma parte das 32 imagens que constituem o corpo de trabalho deste projeto.


Todos os objetos são originais e foram, na sua grande maioria, adquiridos com recurso a meios globais como o ebay.

www.paulosimao.pt

 

ERRANTE

 

ERRANTE

BY MARIA JOÃO FERREIRA 

Em “errante” reúne-se um conjunto de imagens que derivam de um arquivo fotográfico pessoal. Fotografias revisitadas, na procura de pistas, como auxilio à memoria, de um caminho percorrido. A relação entre memória e o medium fotográfico, forma um novo discurso, através da deformação do próprio medium. As deturpações da memória criam novas regras para a apresentação das imagens. A sugestão narrativa forma-se através da imaginação, sobrepondo-se ao lembrar involuntário. Cria-se uma identidade, uma personagem, que vagueia entre momentos que se confundem com imagens alucinatórias. A mutabilidade dos espaços, dos objetos e das pessoas que surgem, apelam à vulnerabilidade das recordações. Mas desta fragilidade, nasce uma sensibilidade para a observação dos fragmentos.

Sobre o autor 
Maria João Ferreira nasceu em Portugal em 1994. Artista visual cujo trabalho se desenvolve em torno da imagem, envolvendo e explorando o medium da pintura, da fotografa, da impressão e do desenho; reflectidos através da construção de instalações. Licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas Artes Da Universidade do Porto, onde frequenta actualmente o Mestrado de Design da Imagem. Vive e trabalha no Porto.

Fotografa analógica (2010 / 2017) manipuladas no processo de digitalização.

email

 

EPIFANEIA

 

EPIFANEIA

BY MARIA BOURBOU

 

Maria Bourbou was born in 1971 in Athens, where she grew up. After that, she studied photography at the private photography school Dimitrios Hliveros, in 1998. In 1999, she participated in a seminar by Nikos Oikonomopoulos (Magnum Agency), provided by the Hellenic American Union, under she subject “Objective and subjective truth in photography”. Three years after, at the same place, she took part in other seminar by Jerry Schatzberg (photographer/film director), under the sibject “Photography-Relations to cinema”.
In 2015, she went to a workshop with Jem Southam in Lisbon, at Atelier de Lisboa.
She moved to Luxembourg in 2006, and in 2012, she moved back to Lisbon.
 

synopsis

Burning from the disruption,
you shake every structure
Exactly...
the eyes embrace the bear truth,
mine, before you.
Abruptly I mould myself in the drought,
alone...
dismayed by the solid beauty.

 

editor's note

Our aim is to disseminate and bring to light telling work of emergent or young photographers.

 

EST-CE QUE

 

EST-CE QUE

POR JOSÉ MANUEL SOARES

José Manuel Soares nasceu no Porto em 1964. É fotógrafo e professor. De 1993 a 1995 leccionou a disciplina de Tecnologia da Comunicação Educativa na Faculdade de Ciências da Educação do Porto e, de 2006 a 2013, é professor de fotografia na EB2/3 de Valongo.
O seu trabalho já foi publicado em várias revistas e jornais a nível nacional, como “O Primeiro de Janeiro”, “Em Foco”, “Tal&Qual”, “Jornal de Notícias”, “Diário de Notícias”, “O Jogo”, “Blitz”, “A Página”, e também a nível internacional, como “Réponses Photo”, “Photo”, “Pois”, Blickpunkt”.
O seu trabalho foi também publicado em vários livros, bem como é notória, também, a sua participação na ilustração gráfica de livros.
Para além disso, já deu várias conferências na área da disciplina da Fotografia, e já participou, também, em muitas exposições a título individual e colectivas.


synopsis

As fotografias da série “Est-ce que” não estão relacionadas entre si.
Cada fotografia fica como uma unidade narrativa, colada apenas a pequenas semelhanças formais que se podem adivinhar na totalidade do projecto.
No olhar assumido, na encenação de alguns personagens, no cenário, na codificação de olhares entre o fotógrafo e o fotografado existem segundos (em alguns casos) ou vidas inteiras (na maioria) que podem ser reinventadas através do exercício simples de olhar e deixar que cada imagem se acomode no imaginário, se constitua como um legado pessoal de quem vê e não uma atitude directiva do autor. 
Ficaria completamente satisfeito se estas imagens roubadas ou inventadas num contexto de realidade, fossem, dentro da cabeça de quem as vê, uma escada para lugares, desejos, fragâncias ou até soturnas e ridículas analogias.
No meu enquadramento há uma constante flutuação de pensamentos, embora sempre reinventados a partir do meu passado. Por entre as imagens descubro curiosas influências. Parece lógico que assim seja. Inevitável que assim se analise.
Formulo a hipótese que me leva a usar a fotografia como aconchego para o pensamento: em cada novo olhar uma nova verdade aparece, essa verdade será recondicionada ou alterada na edição.
Sinto-me confortável com este registo cheio de pequenos maneirismos e seduções.
“Est-ce que” confirma esta vontade de voltar à fotografia tal como a conheço. Fica, neste projecto, um conjunto de histórias marcadas por um ritmo aleatório, com um som afrancesado de fundo e uma leve luz de Paris.

editor's note

The presented project was selected from a spontaneous submission made by José Manuel Soares.

 

COLEÇÃO (I)

 

COLEÇÃO (I)

BY CILLAS SEYDE

Cillas Seyde (1988) é uma artista visual que vive e trabalha em A Coruña, Espanha. Licenciou-se em Belas Artes pela Universidade de Vigo em 2011 e em 2014 acaba o Mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Universidade do Porto. Ao longo do seu precurso artístico paticipou em várias exposições colectivas e individuais tanto no Porto como em outras cidades europeias: “Hidden in the center” (Bruxelas, 2011), “Traza urbana” (A Corunha, 2012), “NowHere” (Porto, 2014).


Synopsis
Serie de  slides composta por imagens de diferentes registos lumínicos.
Para esta série estava interessada em “coleccionar” diferentes momentos de luz, onde o papel da luz actua como um elemento que desenha a imagem, que a compõe.


Série de 20 slides a cor, 2014.

 

A FADING LANDSCAPE

 

A FADING LANDSCAPE

BY MARTIN CREGG

Martin Cregg is an Irish photographer and educator living in Dublin. He has exhibited in Ireland and Internationally - recently at 'Illuminations' NUIM, PhotoIreland (2013) Les Rencontres d'Arles (July 2012), the Natural History Museum in Leeuwarden (July 2012) and in Shanghai as part of the 'Postcards from The Celtic Tiger' Group show. Cregg is a member of the international Reflexions Masterclass - presenting work in Basel, Paris, Venice and Lugano in 2010-2011. In 2010 he was one of the Irish nominations for the Prix Pictet. In 2011 his 'Photo Course' project was shortlisted for the FOAM Talent Call. Further in 2012, he is nominated for the Irish Contemporary Award - SHOWCASE at The Gallery of Photography and his ongoing work 'Suspended State' was selected for the FORMAT festival in the UK. Cregg’s work has been published in a variety of magazines and books including ‘Ireland and Photography’ by Dr Justin Carville; ‘Photographies 2002 – 2012’ published by Actes Sud; Magazines such as Source and Irish Arts Review, as well as a list of internationally successful on-line blogs and magazines. His 10 year project 'MIDLANDS' has just been released as a self-published book.

synopsis

‘A Fading Landscape’ is part of an ongoing personal work, which explores my complex relationship to my rural background, a personal sense of heritage and the obligation of tradition connected to the landscape.  Since the early 19th Century, generation after generation of my family have maintained the tradition of farming on this land. The work expresses an uncomfortable balancing act between belonging and disassociation. I find myself longing to connect, or reconnect, to the place or to the landscape. But, the overriding impression is one of departure - an ever-unfolding distance and increasing separation.

 

A FORM OF VIEW

 

A FORM OF VIEW

BY YOAV FRIEDLÄNDER


My Grandfather Kurt fled Austria to Israel immediately after the Kristallnacht, served in the British Brigades during WWII and later in the Israeli Army. After High School I’ve joined the Israeli army myself for a mandatory service as a paratrooper, and became the fourth generation of army soldiers. I grew up in the valleys of the Judean Desert between Jerusalem and the Dead Sea. I am native to Israel but uprooted from my past. I’d got my B.A in photography from Hadassah College Jerusalem (2011), and an MFA from the School of Visual Arts. Selected exhibitions: Belfast Photo Festival (2011); NY Photo Festival (2013) ; Flash Forward (2013) ; Local Testimony – Eretz Israel Museum, Tel Aviv (2013) ; Duesseldorf Photo Weekend (2014) ; International Photography Festival, Israel (2014) ; UNICEF photo Benefit Auction, Aperture Gallery, New York (2014) ; Fresh Paint 7, Tel Aviv (2014) ; Bronx Museum of the Arts Biennial, New York (2015) ; Chinese New Year Festival, Javits Center (The Chief Curator’s Choice Award, 2016)

URL
http://www.yoavfriedlander.com/


Synopsis

My work presents a chaotic perception of an “Americanized Israeli”; composed of American culture, desert landscapes and war. It is based on the recognition that reality is mediated through images as we experience many aspects of our world through photographs and not in person. In this body of work I mix images of Scale models I build with landscapes I photograph. The models are recreations of memories, collective and personal, places I saw only through photographs and other places I could only see in photographs due to restricted access. Like photographs this scale models share an indexical relation to the origin. I make them, and photograph them with the intent that they will echo the realism of the original and bare the illusion of the photograph. While Photographs refer to reality my models refer to the images that represent that reality. Both enable external observation of a reality through its copy.  
At times we find ourselves confused when the real seems to be different from how it should be according to its own image. It seems as if ever since the invention of the photograph, reality has become augmented by its own image.